terça-feira, 27 de setembro de 2011

existe politicos e quem faz da politica a ajuda ao povo sofrido .





Hoje estou aqui para fazer uma pequena homenagem a duas pessoas que realmente trabalham com prazer para quem precisa e gostam do que fazem .
A alguns anos tive o prazer de ter em minha casa um dos radialistas mais ouvidos na epoca e que permanece assim ,o nosso homem sorriso do radio,quem não conhece ,oiiiiiiiii gente ,junto com ele estava seu filho aquele que ja trabalhava em favor do povo e que viria a ser uns dos politicos que usaria sua experiencia para lutar .
Digo isto porque seu pai Eli correa ja usava seu trabalho no radio para tocar o susseços mais tocados ,seu amor a Deus e nossa senhora trazendo fé para quem necessitace pois nada tem valor sem amor a Deus adianta muita coisa na vida do serhumano ,a hora da saudade que é um dos quadros mais ouvidos que faz voce falar sobre a saudade de uma pessoa querida .
e ao meio do programa entra no ar o reporter do povo que hoje é deputado federal seu filho Eli correa filho.
e o homem sorriso do radio usa a solidariedade doando cadeiras de rodas e outras coisa que o povo pede ,eu por exemplo fui ajudada varias vezes com fraldas para meu sobrinho a muitos anos atras quando minha irmã em uma hora dificil apos a perda do marido ,e depois quando meu pai teve infarto e ficou com a saude muito debilitada sem recursos tivenos varias vezes a ajuda do Eli correa com fraldas geriatricas ,cadeiras de rodas ,de banho e medicaçoes caras foi muito importante esta ajuda porque somos uma familia pequena e não tinhamos como resolver tudo ja que ele tinha uma aposentadoria de um salario minimo que não ajuda muito .
Na semana passada estive no hospital onde meu filho faz tratamento,a muitos anos eo medico o neuro cirurgião , ele me cobrou os exames que ele tinha pedido a mais de tres anos como ele poderia fazer qualquer comentario se ele não tinha em mãos os resultados ja fazia muito tempo que ele tinha pedido ,foi quando eu falei que eu ja tinha cobrado do hospital mas nada foi feito ,ai lembrei do meu do nosso deputado Eli correa filho ,e sua acessora,ligou para mim e imediatamente pegou todas as informações necessárias .e dois dias depois o hospital entrou em contato comigo ja marcando o exame que era uma ressonacia magnetica e tambem um exame que eu tinha que voltar no mes de fevereiro de 2012 para ver se ja tinha aberto agenda .
hoje estou feliz pois meu filho com a graça de Deus e com a ajuda do Eli filho ja fez os dois exames e daqui dez dias pegarei os resultados .

Nao estou aqui fazendo demagogia a ninguem nem fazendo propaganda de partido mas sim de duas pessoas que falo verdadeiramente vive para sua familia e o povo ,espero que o Eli correa tenha cada vez mais susseços na sua vida e que junto consiga mais ajuda para um povo sofrido e o deputado Eli correa filho tenha sempre degraus de vitorias e quem sabe chegar aos degraus mais altos porque não ,se ele é o que o povo precisa .
Te amo Eli correa, e Eli filho ,te amamos e não posso esqueçer de uma grande colaboradora em tudo isto uma grande mulher que alem de uma otima radialista é presemte em tudo ,CINTHIA.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Indígenas da reserva Raposa Serra do Sol têm problemas com o alcoolismo


A equipe do JN no Ar está em Roraima. A repórter Cristina Serra foi à reserva indígena Raposa Serra do Sol, que representa 7,5% de todo o estado, para ver como vivem os índios desde que o Supremo Tribunal Federal se decidiu pela demarcação da área contínua das terras. Essa decisão tornou obrigatória a saída dos fazendeiros e de todos que não eram índios.

Segundo Cristina Serra, duas coisas chamaram a atenção. A primeira é que os diferentes grupos indígenas que vivem dentro da reserva hoje em dia têm uma convivência bem menos tensa do que há 2 anos e meio. Naquela época, na retirada dos arrozeiros e dos não índios em geral, havia quase que um clima de confronto entre esses dois grupos, porque eles têm visões diferentes sobre a convivência com os não índios. Hoje em dia, apesar dessas divergências, eles conseguem ter uma convivência bem menos tensa e até um certo esforço de entendimento entre eles.

Outra coisa que chamou a atenção foi que a reserva indígena tem muitos problemas para resolver, um deles, muito grave, é o alcoolismo.

A equipe do JN no Ar chegou a Boa Vista pouco depois da meia-noite. De manhã cedo, voaram num monomotor até a terra indígena Raposa Serra do Sol.

A reserva tem 17 mil quilômetros quadrados. É mais de 11 vezes o tamanho da cidade de São Paulo e faz fronteira com a Venezuela e Guiana.

Vivem lá 20,8 mil índios, em pequenas comunidades. Há dois anos e meio, o Supremo Tribunal Federal confirmou a demarcação definitiva e determinou que apenas indígenas permanecessem na reserva. Fazendeiros, que produziam principalmente arroz, tiveram que abandonar as propriedades.

A retirada dos não índios ainda provoca muita polêmica na Raposa Serra do Sol. Parte dos índios considera que a situação melhorou já que a terra, agora, pertence apenas às comunidades. Mas muitas famílias foram prejudicadas porque trabalhavam para os fazendeiros e perderam seus empregos.

O casal Elielva e Francisco ilustra o dilema de muitas famílias da reserva. Ela é índia macuxi, professora. Ele é ex-empregado de uma fazenda de arroz. Casais miscigenados tiveram permissão para permanecer na reserva. Mas, Francisco esta desempregado até hoje.

“Eu trabalhava com o trator, tínhamos uma vida muito melhor do que hoje”, lamenta o desempregadoFrancisco de Assis.

Percorrendo as trilhas da reserva, chegamos a um antiga fazenda de arroz. Quem toma conta das terras agora é o seu João, índio macuxi, que tem 12 filhos.

Um monte de entulho foi o que sobrou das construções da antiga fazenda. Lá, ficavam os alojamentos dos trabalhadores, a cozinha e os depósitos de fertilizantes e equipamentos. Do outro lado, ficavam os campos de arroz. Agora, a terra é propriedade coletiva dos índios, que querem recuperar a vegetação nativa. Seu João diz que a terra também é boa para a pastagem de gado.

“Muita gente diz que o capim ia morrer, mas não aconteceu isso não”, garante seu João.

As comunidades indígenas têm 32 mil cabeças de gado. A produção agrícola é quase só para consumo interno. Muitos índios também recebem o Bolsa Família. Com a sobrevivência mais ou menos garantida, a preocupação agora é outra. Um dos líderes indígenas, o tuxaua Reginaldo diz que o alcoolismo é uma herança pesada da convivência com os não índios.

“Hoje, o problema número um de todas as comunidades é a bebida alcoólica. A maior parte dos indígenas está dependente do álcool.Eles trocam animais ou o seu próprio alimento por bebida alcoólica”, conta o chefe indígena Reginaldo de Lima Bonifácio.

A Funai reconhece a gravidade do problema.

“Nós sempre fazemos campanha de orientação para que seja combativa a bebida alcoólica. Existe da parte das organizações, especialmente das mulheres indígenas, uma luta contra a bebida alcoólica. É proibido vende e consumir bebida alcoólica dentro das comunidades”, diz André Vasconcelos, coordenador da Funai (RR).

Para o antropólogo José Carlos Franco de Lima, o futuro passa pela busca de uma harmonia entre o modo de vida tradicional com os apelos da sociedade moderna.

“Três grandes desafios: o primeiro, combinar desenvolvimento com tradição; o segundo consolidar mecanismos de participação política e definição de políticas públicas; e o terceiro, construir uma sociedade que dê conta da adversidade cultural”, aponta.

O maior orgulho das comunidades são as escolas indígenas, como a que visitamos. Com o apoio de ONGs, a escola oferece o ensino médio e o curso técnico em agropecuária e manejo ambiental. A aula de hoje era a história da Raposa Serra do Sol.

O JN no Ar , com o apoio da TV Roraima, vai passar mais um dia no estado para saber onde moram e o que estão fazendo os produtores de arroz e os funcionários das fazendas que foram obrigados a sair da reserva. A maioria foi recomeçar a vida em Boa Vista.